Copywriting não é escrever. É montagem.
Os melhores redactores recolhem as várias partes da sua pesquisa e reúna essas peças num história verdadeira que ressoa com a visão particular do mundo de um público.
Em seguida, essa história é testada, ajustada e utilizada novamente. Uma história que entra na conversa que um público já está a ter, pode ser uma história que viaja.
A montagem destas peças é fundamental.
Embora nunca possa saber se um mancheteou uma coleção de pontos, ou um apelo à ação não vai ressoar com o seu público – não até que você o coloque no mundo real e o teste – há uma prática comumente negligenciada que acabou por ser o melhor conselho de copywriting que eu já coloquei em uso …
Cale-se e ouça.
- Ouça o criador do produto que está a vender. Deixe-a falar (durante horas, se necessário) sobre o que faz com que funcione, porque é que o criou, o que espera que faça pelos seus clientes. Só esta prática pode dar-lhe a maior parte do seu texto e ensinar-lhe como se tornar num copywriter.
- Ouça o seu público. O que é que eles lhe estão a dizer – direta ou indiretamente – sobre o que realmente querem e precisam? Se meios de comunicação social nos tenham dado alguma coisa, é uma capacidade sem precedentes de ouvir as exigências e os desejos de pessoas reaisem tempo real.
- Ouça os seus concorrentes. É aconselhável ter uma visão de todo o campo. O que está a funcionar no seu mercado? O que é que não está a funcionar? O que pode aprender com o sucesso e o fracasso dos outros (e com os língua que os levou até lá)?
Se construiu um produto ou serviço útil e/ou cativante, não precisa de suar e agonizar a sonhar com uma campanha de marketing idiota.
Pessoas reais dir-lhe-ão precisamente como montar as várias partes do seu texto… muitas vezes, até lhe darão os pontos e os títulos que acabará por utilizar, palavra por palavra.
Isto não é preguiça; é sabedoria na prática. Fale menos, ouça mais.
Humilhe-se e sirva o seu público, ouça as suas necessidades e desejos, ouça a linguagem que utilizam.
Se ouvir com atenção, o seu público pode acabar por lhe dar tudo o que precisa, incluindo grande parte do seu texto. Ah, e lembre-se …
Cale-se e ouça.
Fonte da imagem: Eugenio Mazzone via Unsplash.